sábado, 10 de outubro de 2015

e a vida mostra-nos o pior e o melhor numa única semana...
... somos tão mas tão pequenos! <3 <3

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Wait! Wait! 
I think she will be back very very soon... 


Who guess where is it?
...

.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A Orquídea mudou-se...

Ela não mudou, mudou-se.

Mudou de vaso, a terra o saber e o crescer.
Mudou a temperatura mínima, média e a máxima.
Mudou e mudaram-lhe o chefe, os colegas e os conhecidos.
Mudou até de terras mal drenadas, para terras ensopadas.
Mudou o falar, o andar e até o pedalar...

Mudou-se... não mudou.

A Orquídea é e será sempre a mesma. Um ser genuíno é como um verdadeiro amor.
Nunca muda!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

does not matter

... todas as noites, ou quase,
deito-me. Sem ti. Longe.
Feliz, mesmo sem te ter.
Dou-te um Beijo.
Sei que o sentes como sentiste,
Sei que o vais sentir todas as noites,
Porque sabes, como eu, que veio do lugar mais precioso..


terça-feira, 30 de abril de 2013

Saudades!

"Há alguns anos, sentado à mesa de um restaurante em Bratislava, enquanto tentava, devo dizer que sem grande sucesso, apreciar uma espécie de crepe, recheado com algo levemente parecido a fígado, falou-me um turco, estudante de Português, sobre a palavra da nossa língua que mais apreciava: saudade.

Antes e depois disso, por outras vezes, diferentes pessoas reforçaram a ideia de que há na “saudade” portuguesa algo que a torna singular. Esse jeito de sentir, às vezes chorado, tem tudo a ver com a forma de ser português.

Julgava-nos sozinhos (a nós e aos galegos, segundo a não muito confiável Wikipedia) na descrição una do “sentir só”. Descobri, contudo, no crioulo de Cabo Verde o equivalente “sodade”, cantado por Cesária, na morna em que recorda “nha terra Sao Nicolau” (“minha terra, São Nicolau”).
...


Quando se escolhe (ou se é obrigado a escolher) viver fora, decide-se estar sempre longe. Longe de casa (até que a nova se torne nossa), da família, que passamos a ver apenas de vez em quando e não sempre que nos apetece, dos amigos, que muitas vezes se perdem nas horas de voo, e das pequenas coisas que faziam parte da rotina que, tantas vezes, maldissemos.

Em vivendo longe, aprendemos a dar valor a coisas que nos passavam ao lado, até por as tomarmos como garantidas.

Por mais distantes que estejamos de Portugal, não tanto pela geografia como pelas emoções, não deixamos de levantar a cabeça quando vemos uma bandeira ou de aumentar o volume do rádio, ainda que apenas por alguns segundos, se passa aquela canção.

Não sou nada nostálgico, e no dia-a-dia irrito-me muito mais do que me comovo com as portugalidades (e também por esse sentido critico, de quem nunca está bem como está, sou português), mas percebi o que significa essa palavra que, mesmo sem darmos conta, trazemos connosco, gravada na genética.

Hoje em dia, na melhor das hipóteses, vejo os meus pais uma vez por ano — e nunca no Natal, porque as passagens são demasiado caras. Sei que o tempo está a passar e que cada dia que não estamos juntos é um dia a menos que temos para estar. Sinto, por isso, saudade do cliché dos almoços de domingo.

Não vejo a minha afilhada crescer. Deixei-a criança e hoje está praticamente da minha altura. Tenho por isso saudade de a ver tornar-se mulher. Desde que emigrei, já perdi casamentos, funerais, aniversários, reuniões mais ou menos felizes. Tenho uma história para contar que, cada vez mais, se descruza do caminho das pessoas de sempre.

Saudade é uma coisa que trazemos connosco. Uma palavra que nos dias maus nos faz querer voltar, mas que nos dias bons, porque nela se guarda confiança, nos ajuda a recordar o que nos levou a partir."

Nuno Andrade Ferreira in Publico

domingo, 27 de janeiro de 2013

... e simplesmente ir ver"

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser, que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver" 

(Amyr Klink, 1998)

sábado, 10 de novembro de 2012

sentidos

Cada coisa tem o seu sentido,
Cada coisa tem o sentido que lhe demos,
O sentido que tem depende do sentido que lhe queremos dar...
Ou que lhe foi dado!
Mas quando o sentido que tem não tem mais sentido,
Mas quando o sentido é tão sentido que nada faz sentido!?